Central) aumentaram para 4,84% a expectativa de inflação para este ano e estimam uma alta de 0,75 ponto percentual da taxa básica de juros, de 11,25% para 12% ao ano, na próxima quarta-feira (11).
Como devem ficar os juros
Mercado prevê terceira alta seguida da taxa Selic nesta semana. A alta prevista para a taxa básica de juros, de 0,5 ponto percentual, dos atuais 11,25% ao ano para 12% ao ano. A definição será a última do Copom (Comitê de Política Monetária) neste ano.
Reunião é a última comandada por Roberto Campos Neto. A partir de 2025, a cadeira de presidente do Banco Central será assumida por Gabriel Galípolo. Em declarações recentes, ele tem sinalizado para a manutenção da política monetária contracionista, com "juros mais altos por mais tempo.
Previsão reflete expectativas para o ambiente econômico. As expectativas de juros mais altos surgem com as projeções de que a inflação vai furar o teto da meta e a cotação do dólar em R$ 5,95 ao final deste ano. Diante do cenário, a taxa Selic é o principal instrumento de política monetária frear a inflação.
Copom deixou em aberto o movimento para o encontro desta semana. Na ata da última reunião, realizada em novembro, os diretores da autoridade monetária destacam que as decisões serão tomadas no "firme compromisso de convergência da inflação à meta.
Expectativas para a Selic em 2025, 2026 e 2027 também subiram. Os analistas aumentaram de 12,63% ao ano para 13,5% ao ano a previsão de patamar da taxa básica de juros ao final do próximo ano. Já para os dois anos seguintes, as projeções avançaram para 11% ao ano e 10% ao ano, respectivamente.
Como deve ser a inflação
Analistas preveem inflação em 4,84% neste ano. A variação estimada corresponde à segunda alta consecutiva das previsões para o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo). Há uma semana, a aposta era de alta do índice em 4,71%. Há quatro, a projeção sinalizava para uma alta de 4,62%.
Projeção mostra o índice oficial acima do teto da meta. O intervalo estabelecido pelo CMN (Conselho Monetário Nacional) determina que o IPCA deve terminar este ano em 3%. O valor tem margem de tolerância de 1,5 ponto percentual, entre 1,5% e 4,5%.