Governo do Estado, por meio da Secretaria do Trabalho, levou oito representantes para ocupar espaço de comercialização na capital carioca
Peças e produtos artesanais sergipanos estarão presentes no 8º Salão do Turismo: Conheça o Brasil 2024, que acontece na cidade do Rio de Janeiro, de 8 a 11 de agosto. O Governo de Sergipe, por meio da Secretaria de Estado do Trabalho, Emprego e Empreendedorismo (Seteem), selecionou, via edital, oito representantes locais, de diferentes tipologias do artesanato, para o evento que é uma iniciativa do Ministério do Turismo (MTur) e atrai milhares de visitantes no Riocentro, na zona oeste da capital carioca.
Em 2024, esta é a terceira feira nacional com a participação de sergipanos, depois das cidades de Brasília (DF) e Olinda (PE), nas quais os resultados foram positivos. Para a diretora de Artesanato da Secretaria do Trabalho, Daiane Santana, isso é fruto de um processo que ela chama de bastidores.
“Antes de iniciar as feiras, temos várias reuniões com coordenadores do Programa do Artesanato Brasileiro, onde recebemos diversas orientações e traçamos as diretrizes para colaborar com o crescimento desse setor. Montamos equipe de curadoria, analisamos o que o mercado está comprando em cada fase. Precisamos estudar o que vai acontecer naquele momento, para a gente ter a assertiva de levar a mercadoria correta. Então a gente vem muito nessa organização, liderada pelo secretário Jorge, que é um visionário”, destaca a diretora.
Critérios de participação
Além da escolha acurada do que levar, o governo também apoia o artesão. Os profissionais viajam com transporte custeado pelo Estado e ajuda de custo para o período. Aos artesãos, cabe “vender o peixe”, o que significa atender às exigências dos editais dos eventos, que de acordo com Daiane, são cada vez maiores os critérios para aprovação.
“Os artesãos começaram a entender que para participar de determinados eventos, você tem que se enquadrar naquilo que é pedido. E o número de inscrições vem aumentando, inclusive também com artesãos novos, que a gente não tinha tido acesso, com materiais de qualidade para essas feiras. Então veja que há um movimento também entre eles, onde eles estão se organizando e já estão entendendo que para eu participar dos eventos de artesanato hoje, dentro do estado ou fora, eu preciso realmente mostrar que sou bom, isso é importante”, destacou Daiane.
