Federica faz parte da comissão que analisou o trabalho de estudantes e professores do mundo inteiro, mais de três mil pessoas que responderam ao chamado "Desafio do Vesúvio" e tentaram tornar legíveis um dos 600 papiros de Herculano que nunca foram abertos.Trabalhando apenas diante de um computador, com as técnicas de tomografia, raio x, aceleração de partículas e inteligência artificial usadas, não é preciso desenrolar os textos.Os jovens vencedores do desafio foram: o egípcio Youssef Nader, que estuda inteligência artificial;o americano Luke Farritor, da área de ciência da computação; e o suíço Julian Schillinger, formado em robótica.
“É realmente uma emoção enorme se conectar com o passado por meio dessa nova tecnologia e entrar na vida dos nossos antepassados me deixa honrado”, diz o pesquisador Julian.
A identificação das letras e palavras contou com a ajuda da equipe do Instituto de Física de São Carlos, da USP - uma das três que dividiram a segunda colocação no desafio.
A disputa continua até o fim de 2024, quando os cientistas esperam ter desvendado a maioria desses escritos da antiguidade. O "desafio do Vesúvio" está apenas começando.