Ouvir rádio

Pausar rádio

Offline
Mais de 200 golpistas são presos
Publicado em 09/01/2023 03:05
Novidades

Apoiadores extremistas de Jair Bolsonaro depredaram sedes dos Três Poderes. 

Milhares de extremistas bolsonaristas invadiram neste domingo (08/01) as sedes dos três Poderes em Brasília. Eles vandalizaram os prédios do Congresso Nacional, sede do Legislativo, do Supremo Tribunal Federal (STF), sede do Judiciário, e do Palácio da Alvorada, sede do Executivo.

A Polícia Federal disse que está usando imagens dos vídeos para identificar os vândalos. O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, disse que, até as 21h, cerca de 200 pessoas haviam sido presas em flagrante. Mais detenções poderiam ocorrer ao longo da noite. Já o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, disse que foram mais de 400 detidos. 

 

Rastro de destruição

O Congresso Nacional foi o primeiro a ser invadido, com os golpistas ocupando a rampa e soltando foguetes. Depois eles quebraram vidros do Salão Negro do Congresso e danificaram o plenário da Casa. Em seguida, eles invadiram o Palácio do Planalto, onde também subiram a rampa e conseguiram chegar até o terceiro andar, que abriga o gabinete do presidente da República. Logo após foi a vez do STF, onde foram quebrados vidros e móveis e arrancadas as cadeiras do plenário, em um cenário de destruição.

Pouco mais de duas horas depois da invasão, a  Tropa de Choque da Polícia Militar conseguiu afastar os golpistas da Praça dos Três Poderes, incluindo o Palácio do Planalto e o STF, mas a turba de extremistas seguia dentro do Congresso. No começo da noite, o Congresso também foi retomado.  

A invasão ocorre uma semana após a posse de Lula na Presidência, e já havia sido antecedida por outras ações violentas de bolsonaristas, como uma tentativa de invasão da sede da Polícia Federal em dezembro e bloqueios em rodovias federais logo após o segundo turno no final de outubro.

 

Neste domingo em Brasília, houve confronto entre policiais e golpistas. Extremistas atiraram fogos de artifício e grades de ferro contra as forças de segurança. No entanto, o comportamento das autoridades do Distrito Federal vem provocando críticas e acusações de leniência e incompetência. Nos últimos dias, dezenas de ônibus repletos de extremistas se dirigiram para Brasília para engrossar o movimento golpista em frente ao QG do Exército, mas não houve reforço na segurança pública no DF.

Cada vez mais líderes estrangeiros condenam a invasão dos três Poderes em Brasília e prestam apoio a Lula. É o caso, por exemplo, de França, EUA, México, Chile e Colômbia, entre outros.

Invasão das sedes dos três Poderes é manchete de grandes portais da Europa, que traçam paralelos com ataque ao Capitólio e ressaltam que Bolsonaro não reconheceu vitória de Lula.

 

O jornal alemão "Tagesschau", disse que "o abismo entre os dois campos [políticos] na sociedade é mais profundo do que em qualquer outro momento desde o retorno do país à democracia".

Altos representantes da União Europeia expressaram "apoio total" ao presidente Lula e condenaram os atos de violência "antidemocrática".

Em comunicado, o chefe da diplomacia da União Europeia, Josep Borrell, afirmou que o bloco "reitera seu total apoio ao presidente Lula e ao sistema democrático brasileiro e expressa solidariedade às instituições democráticas visadas por este ataque".

"Os líderes políticos brasileiros, e especialmente o ex-presidente Bolsonaro, precisam agir com responsabilidade e pedir que seus apoiadores voltem para casa. O lugar para resolver as diferenças políticas é dentro das instituições democráticas do Brasil e não através da violência nas ruas", completou Borrell.

Mais de seis horas após a invasão das sedes dos três Poderes, o ex-presidente Jair Bolsonaro se manifestou no Twitter. Dos Estados Unidos, ele condenou os ataques, mas comparou os atos a casos ocorridos em outros governos. 

"Manifestações pacíficas, na forma da lei, fazem parte da democracia. Contudo, depredações e invasões de prédios públicos como ocorridos no dia de hoje, assim como os praticados pela esquerda em 2013 e 2017, fogem à regra", disse Bolsonaro.

O ex-presidente também disse que durante seu mandato agiu seguindo a Constituição e repudiou "as acusações, sem provas, a mim atribuídas por parte do atual chefe do executivo do Brasil". A declaração de Bolsonaro se refere a fala feita pelo presidente Lula horas antes, que disse em pronunciamento que os discursos de Bolsonaro estimularam os atos de vandalismo deste domingo. 

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, condenou a invasão às sedes dos três Poderes em Brasília e disse que está "ansioso" para continuar trabalhando com Lula.

"Condeno o atentado à democracia e à transferência pacífica do poder no Brasil. As instituições democráticas do Brasil têm todo o nosso apoio e a vontade do povo brasileiro não deve ser prejudicada", escreveu no Twitter.

Nomeado pelo presidente Lula interventor do DF, o secretário-executivo do Ministério da Justiça, Ricardo Garcia Cappelli, já começou a trabalhar.

“Estou em campo, andando no asfalto, comandando pessoalmente as forças de segurança, cumprindo a missão que recebi do presidente da República. Ninguém ficará impune. O Estado Democrático de Direito não será emparedado por criminosos", postou no Twitter.

Fotógrafos e cinegrafistas relataram ter sido agredidos por bolsonaristas durante os atos de vandalismo em Brasília. Alguns também denunciaram o roubo dos seus equipamentos.

Uma delas foi uma fotojornalista do site Metrópoles, que foi agredida a socos e pontapés por dez homens, que também roubaram suas câmaras.

Um grupo de manifestantes obrigou um fotógrafo da agência espanhola de notícias EFE a apagar as imagens de sua máquina fotográfica. 

O Senado e a Câmara dos Deputados realizarão nesta segunda-feira uma sessão extraordinária conjunta para analisar o pedido do presidente Lula de intervenção no Distrito Federal.

A sessão foi convocada pelo presidente do Congresso, Rodrigo Pacheco, que estava de férias na França e agora está retornando ao Brasil. 

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) afirmou estar "perplexa com as graves e violentas ocorrências em Brasília". Enquanto isso, as igrejas evangélicas permanecem em silêncio. 

"Estes ataques devem ser imediatamente contidos e seus organizadores e participantes responsabilizados com os rigores da lei. Os cidadãos e a democracia precisam de ser protegidos", escreveu a CNBB nas redes sociais.

Por outro lado, instituições evangélicas como a Igreja Universal do Reino de Deus (IURD), a Igreja da Lagoinha e a Assembleia de Deus, referidas como apoiadoras do ex-presidente Jair Bolsonaro, não divulgaram nenhuma nota sobre os ataques. 

Já líderes evangélicos do Congresso como o deputado Sóstenes Cavalcante, que lidera a bancada evangélica na Câmara dos Deputados, usou as redes sociais para atacar partidos de esquerda ao mesmo tempo em que disse condenar a invasão.

"Quem sempre fez manifestações com 'quebra quebra' foi a esquerda!! A imprensa não chamava essas manifestações esquerdistas de atos antidemocráticos. Reitero que sou contra a depredação de patrimônio público e privado, entretanto, não posso aceitar os dois pesos e duas medidas", escreveu no Twitter.

O procurador-geral da República, Augusto Aras, determinou a imediata abertura de inquérito criminal para responsabilizar os envolvidos na invasão aos prédios dos Três Poderes.

Uma nota da Procuradoria-Geral da República (PGR) informou que Aras acompanha com "preocupação os atos de vandalismo a edifícios públicos que ocorrem em Brasília", "mantém contato permanente com as autoridades e tem adotado as iniciativas que competem à instituição para impedir a sequência de atos de violência", informou.

Os ministros do STF classificaram como "terroristas" os bolsonaristas que invadiram e depredaram as sedes dos Três Poderes.

A presidente da Corte, ministra Rosa Weber, divulgou uma nota na qual garante que o STF atuará "para que os terroristas que participaram desses atos sejam devidamente julgados e exemplarmente punidos e que o prédio histórico será reconstruído".

"A Suprema Corte não se deixará intimidar por atos criminosos e de delinquentes infensos ao estado democrático de direito", acrescentou.

Em sua conta no Twitter, o ministro Alexandre de Moraes disse que "os desprezíveis ataques terroristas à democracia e às instituições republicanas serão responsabilizados, assim como os financiadores, instigadores, anteriores e atuais agentes públicos que continuam na ilícita conduta dos atos antidemocráticos. O Judiciário não faltará ao Brasil".

Ibaneis Rocha, governador do Distrito Federal, pediu desculpas ao presidente Lula pelos atos de apoiadores de Bolsonaro em Brasília, que não foram contidos pelas forças de segurança. 

Em vídeo, o governador disse que não esperava que a situação chegasse ao ponto que chegou, "simplesmente inaceitável", e chamou os manifestantes de "verdadeiros vândalos, verdadeiros terroristas".

"Quero me dirigir primeiramente ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva para pedir desculpas pelo que aconteceu hoje na nossa cidade, à presidente do STF [Rosa Weber], a meu querido amigo Arthur Lira [presidente da Câmara], meu amigo Rodrigo Pacheco [presidente do Senado]", disse.

"Conversamos [ele o ministro da Justiça, Flávio Dino] de ontem para hoje várias vezes e não acreditávamos em momento nenhum que essas manifestações tomariam as proporções que tomaram", afirmou, prometendo a punição dos envolvidos na invasão.

Ibaneis Rocha, governador do Distrito Federal, pediu desculpas ao presidente Lula pelos atos de apoiadores de Bolsonaro em Brasília, que não foram contidos pelas forças de segurança. 

Em vídeo, o governador disse que não esperava que a situação chegasse ao ponto que chegou, "simplesmente inaceitável", e chamou os manifestantes de "verdadeiros vândalos, verdadeiros terroristas".

"Quero me dirigir primeiramente ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva para pedir desculpas pelo que aconteceu hoje na nossa cidade, à presidente do STF [Rosa Weber], a meu querido amigo Arthur Lira [presidente da Câmara], meu amigo Rodrigo Pacheco [presidente do Senado]", disse.

A Advocacia-Geral da União (AGU) pediu ao STF que dê ordem de prisão em flagrante a todos os envolvidos nas invasões do Congresso, Palácio do Planalto e do Supremo. 

O órgão pede também a prisão do secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, Anderson Torres, e "demais agentes públicos responsáveis por atos e omissões". 

A instituição pede a "imediata desocupação de todos os prédios públicos federais", defendendo "o uso de todas as forças de segurança pública, inclusive dos estados da Federação e do Distrito Federal". 

Entre outras medidas, a AGU determina também que as empresas de telecomunicações guardem durante 90 dias os registros que identifiquem as pessoas envolvidas nas invasões. 

A tropa de choque da polícia e a equipe de segurança do STF conseguiram retomar no começo da noite as sedes dos Três Poderes. Imagens de TV mostram extremistas descendo a rampa do Palácio do Planalto algemados e sob escolta policial.

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, publicou nas redes sociais que o Congresso jamais negou "voz a quem queira se manifestar pacificamente". "Mas nunca dará espaço para a baderna, a destruição e vandalismo."

Na postagem, Lira diz que os responsáveis que "romoveram e acorbetaram esse ataque à democracia brasileira e aos seus principais símbolos devem ser identificados e punidos na forma da lei".

"A democracia pressupõe alternância de poder, divergências de pontos de vista, mas não admite as cenas deprimentes que o Brasil é surpreendido nesse momento. Agiremos com rigor para preservar a liberdade, a democracia e o respeito à Constituição", escreveu Lira.

O presidente da França, Emmanuel Macron, escreveu no Twitter uma mensagem condenando a tentativa de golpe em Brasília.

"A vontade do povo brasileiro e as instituições democráticas devem ser respeitadas! O presidente Lula pode contar com o apoio incondicional da França", escreveu Macron em português e francês na rede social. 

O encarregado de negócios da embaixada dos Estados Unidos no Brasil, Douglas Koneff, condenou "veementemente" a invasão às sedes dos Três Poderes, considerando que se tratou de "ataques à democracia". 

"A violência não tem lugar em nenhuma democracia. Condenamos veementemente os ataques contra as instituições dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário em Brasília, que são também um ataque à democracia", disse Koneff no Twitter.  Segundo o diplomata, "não há justificação para estes atos". 

A mensagem também foi publicada no site oficial da Embaixada dos EUA em Brasília, que alertou para um "protesto antidemocrático" que se tornou violento em Brasília, instando os cidadãos americanos a evitar aquela zona.

O Presidente português, Marcelo Rebelo de Sousa, condenou o que classificou como "atos inadmissíveis e intoleráveis em democracia" protagonizados por apoiadores radicais de Bolsonaro.   

O chefe de Estado português manifestou a solidariedade de Portugal para com o novo "poder legitimamente investido" no Brasil após a eleição de Luiz Inácio Lula da Silva como presidente. 

"Todos os atos com caráter inconstitucional e ilegal são inaceitáveis", assinalou, ao comentar os acontecimentos em Brasília. 

 Marcelo Rebelo de Sousa reforçou que Lula da Silva "detém a legitimidade democrática" e deve exercê-la. 

O presidente da Colômbia, Gustavo Petro, solicitou uma reunião de emergência da Organização dos Estados Americanos (OEA) para tratar da tentativa do golpe de Estado no Brasil. 

"Toda minha solidariedade a Lula e ao povo do Brasil. O fascismo decide dar um golpe. A direita não tem conseguido manter o pacto de não-violência. É urgente uma reunião da OEA, se ela quiser continuar a viver como uma instituição e aplicar a Carta Democrática", disse Petro em mensagem publicada no Twitter. 

As cenas da tomada e vandalismo das sedes dos Três Poderes, em Brasília, por grupos extremistas do bolsonarismo causaram repercussão internacional. O primeiro-ministro da Espanha, Pedro Sánchez, escreveu em espanhol e português no Twitter a seguinte mensagem: "Todo meu apoio ao presidente Lula e às instituições eleitas livre e democraticamente pelo povo brasileiro. Condenamos veementemente o assalto ao Congresso brasileiro e pedimos o retorno imediato à normalidade democrática."

O presidente Lula condenou as ações, chamando os invasores de "vândalos" e "fascistas fanáticos". Lula também prometeu que eles "serão punidos".

"Não tem precedente na história do nosso país o que essa gente fez. Vamos descobrir os financiadores. Todos eles pagarão por esse gesto antidemocrático".

Lula também assinou um decreto de intervenção na segurança pública do DF até o fim de janeiro. O governo do DF, controlado por aliados de Jair Bolsonaro, foi acusado de leniência com os atos golpistas neste domingo.

Em pronunciamento na tarde deste domingo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva decretou intervenção federal no Distrito Federal até 31 de janeiro. Ricardo Garcia Cappelli será o interventor no DF. Lula garantiu que todas as pessoas envolvidas nos atos de vandalismo serão "encontradas e punidas".

Lula reforçou que em todas as vezes que perdeu as eleições, nenhum de seus partidários agiu de forma semelhante aos extremistas bolsonaristas. O presidente afirmou que democracia significa livre opinião, mas que exige que as instituições sejam respeitadas.

Lula destacou que tais atos de vandalismo não têm precedentes na história do país e que a esquerda, mesmo com pessoas mortas e desaparecidas em outros períodos da história, jamais invadiu nenhuma sede dos Poderes.

O presidente garantiu ainda que os financiadores desses atos de vandalismo serão achados e enfrentarão "a força da lei".

O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) disse que ele e a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, acionaram a Procuradoria-Geral da República para pedir uma intervenção federal na segurança pública Distrito Federal.

Inteligência brasileira havia avisado o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, que ônibus com quatro mil bolsonaristas estavam se dirigindo a Brasília com a intenção de invadir o Congresso. Mesmo assim, pequeno efetivo do DF foi mobilizado. 

Imagens postadas na internet mostram policiais do DF comprando água de coco em frente à Catedral de Brasília enquanto manifestantes invadiam o gramado do Congresso Nacional. Outras imagens, mostram policiais tirando fotos e rindo no momento da invasão. Reação da polícia e do governo do DF é altamente criticada. 

O batalhão de choque da polícia conseguiu retirar os radicais bolsonaristas dos prédios do STF e do Planalto. Os extremistas, no entanto, seguem no Congresso Nacional e na Esplanada dos Ministérios. 

O ex-juiz federal e agora senador Sergio Moro condenou a invasão dos radicais.

"Protestos têm que ser pacíficos. Invasões de prédios públicos e depredação não são respostas. A oposição precisa ser feita de maneira democrática, respeitando a lei e as instituições. Os invasores precisam se retirar dos prédios públicos antes que a situação se agrave", escreveu no Twitter.

Horas antes, ele havia escrito na mesma rede social que "o novo Governo Lula iniciou mais preocupado em reprimir protestos e a opinião divergente do que em apresentar resultados". 

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, disse pelo Twitter que a "absurda tentativa de impor a vontade pela força não vai prevalecer". Ele se dirigiu à sede da pasta para acompanhar a situação e coordenar uma resposta.

Segundo ele, o governo do Distrito Federal garantiu que haverá reforços. No sábado, Dino havia autorizado a atuação da Força Nacional para impedir a execução de "crimes federais". 

16:55 Secretário de Segurança do DF: "cenas lamentáveis"

O secretário de Segurança do Distrito Federal, Anderson Torres - que foi ministro da Justiça e Segurança Pública de Jair Bolsonaro -, condenou os ataques, chamou as cenas de "lamentáveis" e afirmou que determinou "providências imediatas para o restabelecimento da ordem no centro de Brasília".

O presidente do Congresso Nacional, senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG) disse, pelo Twitter, que conversou por telefone com o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha. Segundo o senador, Rocha disse que está "concentrando os esforços de todo o aparato policial no sentido de controlar a situação" em Brasília.

Segundo ele, para conter a situação, estão empenhadas as forças de segurança do Distrito Federal, além da Polícia Legislativa do Congresso. "Repudio veementemente esses atos antidemocráticos, que devem sofrer o rigor da lei com urgência", escreveu o senador.

 

Comentários
Comentário enviado com sucesso!

Chat Online