Depois, o segundo, em nome de Joana Darc Gomes Fiusa. Francielli disse que faria o terceiro depósito de R$ 1 mil somente depois de pegar o dinheiro com Olduvan.
Ao solicitar a quantia a ele, obteve uma resposta negativa. O homem relatou que teria ido ao estabelecimento para que o autor da chamada fizesse um depósito em sua conta no valor de R$ 65 mil que teria ganhado da operadora Claro, conforme mensagem recebida via WhatsApp.
Segundo ele, o número tinha DDD do Ceará e, no perfil, uma foto com a logomarca da Claro, operadora utilizada por ele. Acreditando na mensagem, ele respondeu. Alguns minutos depois, recebeu uma ligação com o DDD da cidade de São Paulo, na qual o golpista disse que ele realmente havia ganhado R$ 65 mil e pediu que ele fosse ao banco tirar um extrato.
Olduvan conta que, nesse momento, entrou em cena um suposto supervisor e, novamente, recebeu uma ligação com DDD de São Paulo. O homem pediu que ele se deslocasse até um correspondente do Banco do Brasil e entregasse o telefone para a operadora de caixa informando para que ela seguisse as orientações. Pediu ainda que Oldulvan permanecesse com o cartão nas mãos, de modo que a atendente pudesse ver os dados para receber o depósito.
Olduvan percebeu que Francelli fazia depósito em conta diferente da dele, então, bateu no vidro para avisá-la que estava errado. Somente quando Francielli se virou a fim de solicitar o dinheiro ele compreendeu o que estava acontecendo. Tentou sem sucesso contato com todos os números que havia conversado.
A PMMG orientou os dois quanto aos procedimentos para denunciar o golpe. O homem foi à delegacia de Polícia Civil para prestar depoimento.