Especialistas questionam o corte nas despesas com a distribuição de medicamentos gratuitos previsto no projeto de Orçamento de 2023. Professor da Escola de Administração de Empresas da Fundação Getulio Vargas (FGV), Adriano Massuda avalia que se trata de uma economia "burra", pois o governo federal será obrigado depois a gastar mais com as consequências do agravamento de doenças. Segundo Massuda, que é membro da FGV-Saúde, uma pesquisa demonstrou que o investimento no programa Farmácia Popular teve impacto na melhora da condição de saúde de beneficiários, com diminuição, por exemplo, do número de internações. Ou seja, as pessoas começaram a tratar eventuais problemas de saúde e não ter remédios suficientes.