A partir das 3h30 da manhã desta terça-feira (4), o Sindicato dos Rodoviários realizou protesto na frente da garagem da empresa Cidade Alta, em Rio Doce, Olinda. O ato de alerta consistiu em parar toda a frota, onde nenhum ônibus saiu da garagem até as 7h, esta foi a forma de reivindicar por cobranças indevidas de avarias nos veículos e a falta de pagamento das horas extras. Sem a saída dos ônibus, Terminais integrados como o de Rio Doce e, PE-15 Pelópidas sofreram com poucos veículos para atender a população nesta manhã, impactando Paulista e Olinda que tiveram poucas opções.
O movimento tem o intuito de criar um atento, onde a Cidade Alta estará sendo notificada sobre as reivindicações que os rodoviários repassaram ao Sindicato. “Não foi um movimento de paralisação, mas sim o ato de alerta, onde o sindicato estará levando as demandas para a diretoria da Cidade Alta, para que a empresa tome providências", explica Josival Costa, secretário geral do Sindicato dos Rodoviários.
O Sindicato relata que a situação em que os motoristas que pagam as avarias como arranhões e batidas são valores altos, ocorre a situação de dois motoristas de horários distintos pagarem pela mesma avaria, sendo uma cobrança indevida. Além das avarias, o Sindicato recebeu a informação de que estes trabalhadores estão trabalhando de 9 à 10 dias para ter uma folga.
E sobre as horas extras, os rodoviários da Cidade Alta alegam não receber os valores do seu expediente extra e a circunstância de que não se submetem a fazer as horas extras têm sua escala trocada, mudam o veículo, linha e horário que estão trabalhando. Os motoristas alegam ter pouco tempo para realizar o percurso, às viagem acabam sendo sem intervalos, passando muito tempo no volante.
O Sindicato está realizando uma reunião para levar a Cidade Alta e estipular um tempo para atender as demandas. “Vamos fazer uma reunião para estabelecer prazo, realizando o balanço e com ele estaremos vendo um prazo, prazo este que faremos uma reunião com a Cidade Alta para a solução em atender as reivindicações", concluiu Josival Costa.
